domingo, 5 de abril de 2015
Dia de sol
Houve um dia que o sol não se pôs, os pássaros rodeavam o entardecer com um antigo fulgor... A brisa quente vindo do mar soprava e meus olhos piscavam reagindo à poeira que levantava da areia da praia. O mar sutilmente alcançava meus pés descalços... As pessoas ao redor não entendiam, tampouco queriam. Eu ainda posso sentir o vento nos meus ombros, o afago das conchas na areia, essa sensação que só o mar pode causar. É o tempo que para ou é o tempo que voa? Um coração repleto de uma efêmera plenitude. Pertencer àqueles que aqui não pertencem.
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