No enlace do pecado que se acomoda disfarçadamente no meu sorriso, deixo-me escapar, escrupulosamente, o jugo do orgulho. Esse que me assegura a clemência de perdoar-me sempre, pois merecedora me tenho. Da estrada que percorri, a entendo como própria, minha, digna dos meus pés. Não reconheço o mais que tenho, sem merecer. Não partilho, não deixo nada para trás. Carrego tudo, porque, ora, suporto! Como não faria?
"Deus, ofereço tudo", mas depois. Não agora. Agora, preciso do dinheiro para mobiliar o apartamento. Contar com o perdão de Deus, esse é o meu pecado.
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