segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Venho escrever para fugir. O mundo soa lá fora. Urge. Range. E eu me ponho a escrever incansavelmente, atando e desatando nós. Um sentimento de pressa. Uma eletricidade que não é familiar. Coração fica ansioso e bate descompassado. As mãos, de vez em quando, tremem. Até a minha letra no papel mudou: corrida e desatenta. O tempo, com certeza, é um grande desafio. Ele não sucumbe em momento nenhum. Se arma e me vence em todas as maratonas.